Esse aqui é uma daqueles filmes não tão bons que todo aventureiro e interessado no tema tem de ver. Se você é um desses talvez já conheça. Se não conhece, vamos lá. A avaliação não é das melhores mas você precisa conhecer essa estória.
A expedição Kon-Tiki saiu no dia 27 de abril de 1947 de Lima em direção à Polinésia chefiada pelo norueguês Thor Heyerdahl (1914 – 2002), um dos maiores aventureiros e cientistas que tivemos no século XX. A viagem feita por uma tripulação de 6 aventureiros provou que era completamente possível fazer o mesmo há pelo menos 1500 anos, sem a tecnologia que conhecemos hoje. O que alguns entenderam como prova científica de que de fato foi feita.
Uma aventura feita para Hollywood, que a revestiu de todos os clichês. Inclusive visuais. O filme é “gostosinho”, pueril até. Tem algumas hipérboles que garantem bons suspiros para quem não conhece a história. Do ponto de vista da aventura, apesar de tudo, Heyerdahl merece ser lembrado. Mesmo com tanto amadorismo envolvido. 🤦🏽♀️🤦🏽♀️🤦🏽♀️ Perto de Amyr Klink, então.
Do ponto de vista da ciência, temos as “controvérsias” que foram deixadas de lado.
A pesquisa de Heyerdahl apresenta uma “raça de homens brancos”. Para Scott Magelssen que escreveu o artigo “White-Skinned Gods: Thor Heyerdahl, the Kon-Tiki Museum, and the Racial Theory of Polynesian Origins” ou “Deuses de pele branca: Thor Heyerdahl, o Kon-Tiki Museum, e a Teoria Racial das Origens Polinésias” em tradução livre, “ao contrário do fime, as passagens racistas do livro permanecem inexpurgadas”.
O museu Kon-Tiki fez até um artigo para defender o aventureiro. Dizendo inclusive que ele certamente era alguém do seu tempo. Para bons entendedores, meia palavra basta. Certamente um aspecto a ser considerado.