Jacarezinho, Adidas e Contra-Relógio.

Salve minha gente. Que semana.

Jacarezinho

Depois que a pandemia acabou e conforme o tempo passava, sempre me perguntei como poderia escrever sobre cuidado, quando temos tanta desgraça acontecendo. Essa semana a polícia do Rio de Janeiro promove um massacre. Como vai ser o dia das mães nessa comunidade? Como a gente pode falar sobre viver bem, viver muito e viver feliz quando todo dia precisamos repetir as mesmas frases – parem de nos matar, meus sentimentos, descanse em paz.

Nossos sentimentos às famílias, amigos e todas as pessoas que se solizarizam com as vítimas do massacre. Que não haja paz enquanto não houver justiça.

adidas

Foto: Flavia Bittencourt, CEO da Adidas Brasil (Adidas/Reprodução)

É possível não se sujar e ao mesmo tempo apertar as mãos de Jair Bolsonaro? Essa é a pergunta que foi feita pela internet à presidenta da Adidas, Flavia Bittencourt. Em posicionamento a marca disse que

Reforçamos ainda que a presença da executiva no evento não representa qualquer posicionamento político da companhia, que possui uma visão apartidária em todos os países em que atua.

Os produtos da marca são bons, é verdade. Antes da pandemia e ficando de olho nos descontos, até dava pra se comprar algumas peças. Agora, impossível. Então nem dá pradizer que a gente vai boicotar a Adidas porque ela nos boicotou antes.

Acabou a Contra-Relógio

A Contra-Relógio publicou sua última impressão recentemente. Acho que não sobrou mais nenhuma revista de corrida, bike e fitness impressa alémda Boa Forma. Women’s World e Runners se foram há tempos. É isso, les années folles passaram. O que era uma estratégia de apoio se tornou a única forma de sobreviver de algumas delas. Sinal dos tempos.

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